data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Hospital Casa de Saúde é um dos contemplados pela remessa entregue na última segunda-feira
Hospitais de Santa Maria, Cruz Alta, Rosário do Sul e Tupanciretã receberam medicamentos anestésicos e relaxantes musculares utilizados em procedimentos de intubação nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Os remédios foram destinados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), com apoio do Exército Brasileiro, para 77 hospitais de todo o Rio Grande do Sul na última segunda-feira.
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Na região, os quatro hospitais beneficiados foram o Hospital Casa de Saúde, em Santa Maria, o Hospital São Vicente de Paulo, em Cruz Alta, o Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora, em Rosário do Sul e o Hospital de Caridade Brasiliana Terra, em Tupanciretã. É a terceira vez que esse tipo de operação é realizada durante a pandemia. Em julho, foi constatado o risco de escassez dos sedativos, e o governo do Estado distribuiu os medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde, auxiliando os hospitais a manter os estoques do chamado "kit intubação".
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A SES definiu os hospitais contemplados e o volume de medicamentos a ser distribuído com base em um relatório semanal realizado junto às instituições hospitalares, no qual consta a quantidade de sedativos em estoque em cada um dos hospitais. Com esta entrega, foram mais de 150 mil unidades de anestésicos e relaxantes musculares distribuídos aos hospitais gaúchos.
A remessa mais recente foi composta pelos medicamentos Dexmedetomidina (8.905 unidades), Rocurônio (9.640 unidades), Suxametônio (6.660 unidades) e Midazolam (8.650 unidades). A distribuição teve apoio do 4° Grupamento Logístico do Comando Militar do Sul. Ao todo, foram 33.855 medicamentos entregues.
Atualmente, no Rio Grande do Sul, 77,4% dos leitos de UTI Adulto estão ocupados, o que significa 1.942 internações em 2.509 disponíveis de acordo com o painel de monitoramento do governo estadual. A taxa de uso de respirador na UTI adulto é de 48,1%, 1.208 pacientes. Os números de internações, neste caso, não são necessariamente relacionados a pacientes com Covid-19. Em leitos clínicos destinados à doença, a ocupação é de 25.3% : 1.575 em 6.234 disponíveis.
*Colaborou Leonardo Catto